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SEGUNDA-FEIRA, 05 DE AGOSTO DE 2013 | 12:58
 
Minério e dólar em alta ajudam mineradoras
 
As mineradoras brasileiras provavelmente apresentarão melhores resultados operacionais neste terceiro trimestre. Dois dos principais fatores que influenciam suas receitas - preço do minério de ferro e dólar - não poderiam estar mais favoráveis. Ao mesmo tempo em que a commodity está 13% mais cara agora do que no terceiro trimestre do ano passado, a cotação da moeda americana está 11% maior. Se os atuais níveis se mantiverem ao longo deste mês e do próximo, a performance de empresas como Vale, MMX e CSN tende a melhorar, o que deverá se refletir em seus balanços.

Em julho, o preço médio do minério de ferro foi de US$ 127,2 por tonelada, para um teor de concentração de 62%, o mais usado como referência no mercado, bem acima dos US$ 112,1 por tonelada no terceiro trimestre do ano passado. E nos primeiros dias de agosto, o preço vem se sustentando próximo de US$ 130 a tonelada. Ainda que as cotações praticadas pelas mineradoras possam ser um pouco diferentes, não costumam ficar muito distantes destes níveis para a Vale, por exemplo, que extrai minério de alta qualidade.

Caso os atuais patamares permaneçam - e os volumes vendidos não caiam -, as receitas das companhias virão melhores.

Um risco para o preço do minério é a expectativa do início de novas operações de empresas como BHP Billiton e Rio Tinto. "Existe uma previsão de entrada nova [de minério de ferro no mercado]

já no terceiro trimestre. Este é um fator que pode mudar a tendência atual", diz Luciana Pires, diretora de mineração da EY (antiga Ernst & Young).

Para o fim de 2013, porém, analistas já esperam um preço médio mais próximo de US$ 115 por tonelada, principalmente por causa deste potencial aumento da oferta ao longo dos próximos meses. Se as previsões se concretizarem, o quarto trimestre do ano deverá ser pior que o terceiro e mais próximo do último de 2012, quando o preço médio do minério foi de US$ 120,6 por tonelada.

Do lado da demanda, as estimativas são de manutenção do ritmo atual, com as indicações de continuidade do vigor das siderúrgicas chinesas. Além disso, os estoques da matéria-prima nos armazéns dessas companhias segue em um nível baixo, em torno de 77 milhões de toneladas, inferior ao volume próximo de 100 milhões há um ano, acrescenta Bruno Rezende, analistas da Tendências Consultoria.

Ronaldo Valiño, líder de mineração da PriceWaterhouseCoopers (PwC) no Brasil, destaca ainda como favorável às mineradoras a afirmação do governo chinês de que pretende manter o crescimento do país no patamar de 7,5% ao ano. Maior consumidor de minério de ferro do mundo, e principal cliente da Vale, a China tem forte influência sobre os preços do minério.

No caso do dólar, uma eventual desvalorização da moeda americana em relação à brasileira também reduziria os ventos favoráveis às mineradoras. Caso a média de julho (de R$ 2,25, ante R$ 2,03 no terceiro trimestre de 2012) seja mantida, as companhias têm uma melhora de suas receitas, que são obtidas principalmente no exterior.

Ainda que tenham parte de suas despesas e de sua dívida em dólares, não chega a acontecer uma compensação. A Vale tem cerca de 40% de seus custos em dólares, comenta Pedro Galdi, estrategista da SLW Corretora. No entanto, o impacto positivo no faturamento é maior do que o aumento total dos custos, afirma o analista. Assim, o resultado operacional tende a melhorar.

Em relação às dívidas em dólares, o impacto da alta da moeda americana não é irrelevante. Pelo contrário. Mas é diluído em um longo período de tempo. No segundo trimestre deste ano, a Vale reportou uma dívida bruta de US$ 30,2 bilhões, a maioria em dólares. Mas o prazo médio era de dez anos, segundo a própria empresa. "Pode ser que lá na frente o dólar já tenha mudado", diz Valiño, da PwC.

As operações de hedge das mineradoras também podem minimizar os efeitos positivos do câmbio, diz Luciana, da E&Y. Mas assim como no caso da dívida, esta influência é sentida apenas nas linhas financeiras dos balanços das mineradoras. De qualquer forma, o resultado operacional acaba sendo favorecido. "O Ebitda melhora, enquanto o problema fica na parte financeira", diz Galdi, da SLW.

Fonte: Valor Econômico
 
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