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TERÇA-FEIRA, 18 DE JANEIRO DE 2011 | 10:12
 
"Haverá uma disputa maior pela cana este ano"
 
O presidente da produtora de açúcar e álcool Açúcar Guarani, Jacyr Costa Filho, prevê para este ano uma disputa ainda maior pela cana de açúcar entre as usinas que a registrada em 2010, e também o crescimento da importância da energia de biomassa dentro da matriz energética brasileira. "E estamos preparados para enfrentar esses dois desafios", diz. A empresa terminou a safra 2010/2011 com um crescimento na produção de cana, açúcar e etanol bem acima das médias registradas pelo setor.

Enquanto a produção de etanol do Centro-Sul cresceu 12,3%, a Guarani registrou uma expansão de 43,5%. Parte desse crescimento veio da aquisição da Usina Mandú, em maio, mais dedicada à produção de etanol. A Mandú foi a primeira usina a ser adquirida pela Guarani já com a participação da Petrobrás Biocombustíveis que, em abril, comprou 26,5% da empresa. Os outros 73,5% pertencem à Tereos Internacional, empresa da francesa Tereos, também criada em 2010. A seguir, os principais trechos da entrevista à Agência Estado:

Como ficou a produção de açúcar e etanol na safra 2010/11?

A produção de açúcar cresceu 60,8%, passando de 996 mil toneladas para 1,6 milhão de toneladas. Desse total, 48% ou cerca de 700 mil toneladas foram exportadas. Já a produção de etanol cresceu 43,6% entre a safra 2009/10 e a 2010/11, passando de 482 milhões para 692 milhões de litros. Parte deste crescimento é fruto da aquisição da Mandú, que produziu 175 milhões de litros nesta safra e possui um mix mais voltado para o etanol. A Petrobrás Biocombustível, sócia da Guarani, tem uma meta para aumentar o mix de etanol da empresa para algo próximo de 50% da cana para etanol e 50% para açúcar. Tradicionalmente, nosso mix é de 60% de cana para açúcar e 40% para etanol. Mas na safra 2010/11, que terminou agora, o mix já ficou em 58% para açúcar e 42% para etanol.

E para a próxima safra, que começa em abril, quais são as expectativas?

Os efeitos da seca serão mais sentidos porque a cana que foi plantada na safra passada para ser colhida este ano foi mais afetada. Acreditamos que vamos processar cerca de 18,5 milhões de toneladas de cana, menos que os 20,2 milhões desta safra. Porém, essa redução deverá ser compensada pelos melhores preços. Na verdade haverá uma oferta de cana menor em todo o setor, o que deve levar a uma maior disputa pela matéria-prima em algumas regiões. Não é o caso do noroeste paulista, onde estamos. Além disso, 100% de nossa compra de cana são feitos através de contratos de longo prazo. E também vamos investir em cogeração...

Mas o mercado de energia já não tem muita oferta?

Veja bem, se o Brasil crescer às taxas previstas pelo governo de 7,5% em 2010 e 5% em 2011, o País logo precisará de energia elétrica. E a bioeletricidade produzida a partir de biomassa tem um período curto de implementação e investimentos menores que os de uma hidrelétrica, por exemplo. E também pode ser uma solução regional. Veja o número de usinas paulistas. E São Paulo consome 35% de toda energia produzida no Brasil. E 50% desta energia é importada pelo Estado de São Paulo. A bioeletricidade da cana poderia liberar esta energia importada para outros Estados, além de eliminar o risco de transmissão, que é elevado.

Qual é a capacidade instalada de bioenergia hoje da Guarani?

De nossa sete usinas, já temos cogeração em cinco: Cruz Alta, Andrade, Vertente, São José e Mandú. Dessas duas últimas, vendemos energia no mais recente leilão de energia renovável, realizado em 2010, para começar a entregar a partir de 2013. Terminamos a safra com uma venda de energia de 257 gigawatt por hora, volume 117,8% maior que os 118 GWh da safra anterior. Esse crescimento se deve à entrada em operação da cogeração da usina Andrade, um projeto feito em parceria com a Tractebel. A Tractebel investiu na infraestrutura e utiliza a matéria-prima da Guarani.

Existe uma expectativa de mix de produção para a próxima safra?

Historicamente, a Guarani sempre produziu mais açúcar que a média do mercado. Mas vamos fazer o que for mais rentável.

Fonte: O Estado de S. Paulo
 
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