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QUINTA-FEIRA, 21 DE AGOSTO DE 2014 | 14:09
 
Siderúrgicas elevam investimentos na mineração
 
As siderúrgicas com atuação no Brasil vêm investindo fortemente em mineração. Segundo o consultor José Mendo, especialista no setor, o fenômeno é mundial, mas agora ganha corpo no país. "As empresas de transformação estão deixando de apenas produzir aço e passam a fornecer também o minério de ferro, matéria-prima de seu principal produto", confirma, acrescentando que entre as empresas siderúrgicas que têm avançado na área de mineração estão a Gerdau, a Usiminas e a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN). "Num primeiro momento busca-se a autossuficiência em matéria-prima, mas a meta final é gerar excedentes para a exportação."

Segundo André Gerdau Johannpeter, diretor-presidente (CEO) da Gerdau, o grupo - que deu início aos seus investimentos na mineração em 2004 com a aquisição de vários direitos minerários - tem vários programas em andamento. "Esses projetos têm como objetivo dar sustentabilidade e alcançar ganhos em eficiência operacional no 'negócio mineração', além de visar expansão da produção."

Johannpeter recorda que tudo começou em 2006, quando a Gerdau iniciou os investimentos para a instalação da primeira unidade de tratamento de minerais (UTM I), na mina de Miguel Burnier (MG), que se encontra em operação desde 2007. Em 2013, foi concluída a segunda fase do projeto mineração, para o aumento da capacidade - das 6,5 milhões de toneladas por ano para as 11,5 milhões de toneladas atuais, incluindo projetos de uma estrutura de logística própria. "Agora a meta é alcançar a capacidade de produção de 18 milhões de toneladas por ano em 2016".

Conforme explica o CEO, a decisão de investir em mineração, sem comprometer a sustentabilidade do negócio do aço, representa mais uma iniciativa para a melhoria dos resultados da Gerdau em um cenário de elevados custos de matérias-primas e menor crescimento da demanda mundial por aço frente ao previsto anteriormente".

Num breve histórico, o especialista José Mendo lembra que a partir de 2002 o dinamismo da economia mundial, impulsionado pelo forte crescimento da China, induziu ao aumento da demanda por aço e, consequentemente, estimulou a procura por minério de ferro. "Para se ter ideia, a demanda chinesa pelo minério cresceu a uma taxa média de 23,3% ao ano, no período 2003-2008, enquanto a do resto do mundo permaneceu praticamente constante, crescendo em média 1,4% ao ano".

Segundo Mendo, a crise financeira do fim de 2008, que freou o consumo global de aço e de minério de ferro, também derrubou o sistema de determinação de preços pelo sistema padrão (benchmark), vigente há décadas, em que o preço é determinado anualmente pelo primeiro contrato firmado por uma das três principais produtoras de minério de ferro.

Com isso, o mercado spot (a vista) passou a ser uma alternativa atraente, pelas vantajosas margens. Estas ofereciam a possibilidade de aumentar a receita das empresas e melhorar seu resultado operacional. "Nesse processo, as siderúrgicas passaram a adquirir plantas de minério de ferro porque, pela primeira vez na história, o negócio mineração tornara-se melhor que o da siderurgia", diz Mendo, acrescentando que a tendência prevalece até hoje.

Pelos lados da siderúrgica CSN, empresa autossuficiente em minério de ferro, foram investidos em 2013 cerca de R$ 700 milhões nas minas Casa de Pedra e Namisa, ambas em Minas Gerais. Em nota para esta edição, a companhia declarou ser a segunda maior exportadora de minério de ferro do Brasil. No ano passado a CSN comercializou 25,7 milhões de toneladas de minério, das quais 5,7 milhões de toneladas para consumo próprio.

Em 2014, a CSN deverá investir ainda mais, visando dobrar a produção da mina Casa de Pedra e ampliar as operações de seu terminal portuário em Itaguaí (RJ), de olho nas exportações. Em uma primeira fase, a companhia projeta ampliar sua capacidade de produção em Casa de Pedra para 40 milhões de toneladas anuais, tendo o porto em Itaguaí atingido uma capacidade de 45 milhões de toneladas já em 2013.

No caso da Usiminas, seu presidente Julián Eguren informa que a companhia de mineração integrada à cadeia de valor do conglomerado - a Musa - está se tornando um ativo de classe mundial. "Nossa expectativa é capturar maiores oportunidades de exportação ainda neste ano, mantendo opções no mercado interno e abastecendo nossas usinas com produtos de maior qualidade", afirma, acrescentando que a mineradora está em um novo patamar de volume, qualidade e gestão.

A Musa acaba de completar quatro anos de atividades, localizada na região de Serra Azul (MG). Sua estrutura acionária é dividida entre a Usiminas (70%) e a japonesa Sumitomo (30%). As vendas de minério de ferro da mineradora somaram 3,2 milhões de toneladas no primeiro semestre deste ano, um volume 19% superior ao do mesmo período de 2013. Desse total, 1,9 milhão de toneladas foram destinadas ao abastecimento das usinas siderúrgicas da Usiminas em Ipatinga (MG) e, principalmente, Cubatão (SP).

Segundo Egurem, a Musa, mesmo diante de um contexto de intensa volatilidade no mercado, está mais preparada para o futuro. "Estamos com uma configuração operacional mais robusta e neste ano, com a conclusão dos investimentos do Projeto Friáveis, a capacidade instalada será de 12 milhões de toneladas, contra 6,5 milhões em 2013", diz. Nos últimos quatro anos, a Usiminas desembolsou R$ 1,3 bilhão no segmento de mineração.

O Projeto Friáveis recebeu investimentos da ordem de R$ 730 milhões em 2013. É composto por duas novas plantas de beneficiamento, um conjunto de dutos que interligam as duas unidades e equipamentos de mineração de maior porte.

Com isso, a empresa se posiciona em um novo patamar de volume e qualidade de seus produtos, principalmente sob a ótica da composição química.

Na última apresentação de resultados, o presidente da ArcelorMittal, Lakshmi Mittal, informou que a empresa pretende aumentar a produção de minério de ferro em 14 milhões de toneladas até 2015, chegando a 84 milhões de toneladas no mundo. O Brasil possui dois ativos minerais, localizados em Minas Gerais - Mina do Andrade e Serra Azul, com capacidade de produção de aproximadamente 7 milhões de toneladas por ano.

Fonte: Valor Econômico\Juano Garrido | De São Paulo
 
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