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	| SEGUNDA-FEIRA, 08 DE ABRIL DE 2013 | 12:41 |  |  |  | Comgás inicia gasoduto na billings nesta segunda-feira |  |  |  | A Comgás (Companhia de Gás de São Paulo) inicia nesta segunda-feira (08/04) a instalação de 24 quilômetros de gasodutos no fundo da represa Billings. O ponto de partida será na altura do km 28,5 da rodovia dos Imigrantes, em São Bernardo, e as obras seguirão sentido km 34 da via Anchieta. A intervenção servirá para reforçar o sistema de distribuição de gás natural da Região Metropolitana de São Paulo. Para especialistas, a preocupação é que as obras movimentem os sedimentos do manancial e deixem emergir metais pesados, mercúrio e poluentes orgânicos persistentes que estão no fundo da represa. 
 O sinal verde para a obra foi dado em outubro de 2012, quando a Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo) emitiu a licença de instalação para o trecho aquático (24 km) e parte do trecho terrestre (2,3 km). Diante da liberação, a Comgás iniciou a estruturação dos canteiros de obras, em janeiro de 2013. Esta será a primeira fase do projeto Reforço de Rede Tubular de Alta Pressão, orçado em R$ 83 milhões. A estimativa é que as obras sejam realizadas entre 15 e 18 meses.
 
 Submerso
 Aproximadamente 95% do gasoduto ficarão submersos no leito da represa desde o Riacho Grande, em São Bernardo, ao Bairro Pedreira, na Capital. O objetivo é interligar a cidade do ABCD à rede da Petrobras. O município ganhará um ponto de acesso (city gate) que será alimentado pelo gasoduto Gasan 2, também instalado na Billings. Na outra ponta, a conexão será na Usina Termoelétrica Fernando Gasparian, no Bairro da Pedreira, na Capital.
 
 Os outros 5% serão em trechos terrestres. O primeiro cruzará faixa da via Anchieta e o Parque Estadual Serra do Mar até atingir a margem da Billings. O outro será na saída da represa no Bairro da Pedreira. Com a obra, a Comgás aumentará a capacidade de distribuição em 40%, o que representa 6 milhões de metros cúbicos por dia. A expectativa é que a obra tire das estradas 600 caminhões por dia, que fazem o transporte do gás.
 
 A Cetesb ainda informou que liberou em março deste ano a licença ambiental para os 719 metros do trecho terrestre inserido no Parque Estadual Serra do Mar, em São Bernardo. No local serão realizadas obras da estação de odorização e do city gate.
 
 Os city gates são instalações para embarque, desembarque e transferência de petróleo e gás natural, ou seja, onde o gás transportado pela Gasan 2 da Petrobras será transferido para o distribuidor, que neste caso é a Comgás.  Já a estação de odorização serve para injetar um fluido com odor ao gás para que o mesmo seja identificado em caso de vazamentos.
 
 
 Represa é melhor rota para a obra, diz Comgás
 
 Das três rotas apresentadas no EIA/Rima (Estudo e Relatório de Impacto Ambiental) da obra, a Comgás informou que a menos impactante é a que passa pela Billings. De acordo com os estudos, os outros traçados obrigariam a companhia a desmatar parte do Parque Estadual da Serra do Mar ou fazer desapropriações em centros urbanos.
 
 Para o presidente do Proam (Instituto Brasileiro de Proteção Ambiental), Carlos Bocuhy, não é aconselhável realizar intervenção em um reservatório usado para abastecimento humano. "São grandes as chances de arraste de sedimentos do fundo da represa, ainda mais nos trechos próximos à Imigrantes que receberam por décadas a poluição do rio Pinheiros sem nenhum controle ambiental", comentou.
 
 De acordo com a Comgás, para instalar o gasoduto na Billings, a companhia utilizará flutuadores que depositarão as tubulações no fundo da represa, para evitar que sedimentos sejam revirados. O EIA/Rima da obra ainda revela que uma balsa será responsável por rebocar, alinhar e soldar as tubulações no manancial.
 
 O ambientalista acredita que apenas o monitoramento contínuo garantirá a segurança do manancial. "Porém, hoje temos uma situação frágil e precária de monitoramento", criticou. A companhia garante que irá monitorar a qualidade da água constantemente, mas assumiu que, nos cálculos apresentados pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, a obra causará impacto no assentamento das tubulações pelo período de 10 horas.
 
 Compensação ambiental vai destinar R$ 475 mil
 
 A Comgás (Companhia de Gás de São Paulo) destinará aproximadamente R$ 475 mil como forma de compensação ambiental aos danos causados pela instalação dos quase 27 km de gasoduto entre São Bernardo e Capital, sendo 24 km na represa Billings e 2,3 km em trecho terrestre.
 
 A destinação do recurso será definida pela Câmara de Compensação Ambiental da Secretaria Estadual do Meio Ambiente.
 
 Entre os danos previstos no EIA/Rima está a supressão de 2,4 hectares de vegetação, dos quais 0,9 hectare está dentro de APP (Área de Preservação Permanente). Os prejuízos incluem ainda alteração da qualidade das águas superficiais da represa; risco de contaminação das águas e do solo por derramamento acidental de combustíveis, óleos ou graxas utilizados pelas máquinas das obras; além de interferências no rota de navegação da Balsa João Basso, que liga os bairros pós-balsa de São Bernardo aos demais pontos da cidade.
 
 Em nota, a Prefeitura de São Bernardo explicou que encaminhou parecer técnico à Cetesb no qual solicitou que as compensações definidas pela Secretaria Estadual sejam discutidas em conjunto com o município, assim como as possíveis interferências na Balsa João Basso.
 
 A cidade também sugeriu que parte do recurso de compensação pelas obras da Comgás seja destinada ao futuro Parque Natural Municipal Riacho Grande
 
 Fonte: ABCD Maior
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